terça-feira, 28 de setembro de 2010

COMISSÃO REGIONAL DE PASTORAL FAMILIAR CRPF - COORDENAÇÃO 2008/2011 ASSEMBLÉIA REGIONAL – GUARAPUAVA


Guarapuava, 12 de setembro de 2010.

Para: CNBB; Assembléia Legislativa do PR; Candidatos ao pleito de 2010; Congresso Nacional; demais cidadãos.

Nós, católicos, participantes da Assembléia Estadual da Pastoral Familiar, abrangendo todas as dioceses e Eparquia Ucraniana do Estado do Paraná, denominado Regional Sul II da CNBB, reunidos na cidade de Guarapuava, de 10 a 12 de setembro de 2010, sentimo-nos no dever de nos manifestarmos conforme segue:

Oportunamente reiteramos nosso apoio incondicional a ações de nossos pastores em favor da valorização e promoção da vida e da família.

Repudiamos toda e qualquer ação que atente contra a dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural, bem como aquelas que, mesmo de forma indireta, contribuem para a disseminação da promiscuidade entre nossos jovens e adolescentes. Especificamente, queremos repudiar a decisão do Ministério da Saúde de promover a instalação de máquinas dispensadoras de preservativos (máquinas de camisinha) dentro de escolas públicas. O governo Federal informou que serão instaladas 40 destas maquinas dentro de nossas escolas até o final deste ano letivo e a partir de 2011 em todas as escolas do país.

É preciso ter em mente, que há muito mais prejuízo em favorecer a promiscuidade do que em coibir doenças ou prevenir gravidez indesejada com essa desastrada medida proposta e em fase de execução pelo Ministério da Saúde. Faz-se necessário, muito mais do que distribuir camisinhas. É preciso formar para os valores, ministrar educação sexual coerente, ensinar a responsabilidade diante do sexo, e não tomar atitudes de incentivo a promiscuidade. Apoiamos o nosso Papa Bento XVI que, no ano passado, afirmou que distribuir camisinhas não é a resposta para resolver o problema da transmissão do vírus HIV.

A mensagem de Jesus Cristo, nosso Salvador e Libertador nos impele a proclamarmos a vida como o maior bem, pois Ele veio para “que todos tenham vida e vida plena”, rechaçamos as ações que deixam de lado os valores da família que desde os seus primórdios preza o respeito mútuo, a valorização do ser humano e a conduta cristã na educação de seus filhos e filhas.

Esta carta está assinada por todos os participantes da Assembléia Regional da Pastoral Familiar (Regional Sul II), em Guarapuava PR, conforme lista de presença anexa à Ata da mesma Assembléia.

Fonte: site pastoral familiar cnbb.

ASSEMBLÉIA REGIONAL SUL 2 DA PASTORAL FAMILIAR

A Casa de Formação de Líderes da Diocese de Guarapuava acolheu perto de noventa casais, representantes das dioceses paranaenses, incluindo a eparquia ucraniana de São João Batista, além da Comissão Regional da Pastoral Familiar do Regional Sul 2 da CNBB, os assessores, e o bispo referencial desta pastoral Dom João Bosco Barbosa de Sousa. De todas as dioceses paranaenses, só não esteve presente Paranavaí, Cornélio Procópio, Jacarezinho e Paranaguá. No dia 10 de setembro, sexta feira à tarde, houve um encontro dos assessores, quase todos sacerdotes, apenas um diácono permanente. À noite foram chegando os casais, que permaneceram até o almoço de domingo, 12 de setembro.

Avanços e tropeços – Dom Antônio Wagner, Bispo de Guarapuava, presidiu a Santa Missa de abertura,  e se disse muito honrado por sua diocese sediar esta Assembléia. Um questionário, previamente enviado a todas as dioceses, trouxe um resumo dos avanços e das dificuldades encontrados pelas coordenações diocesanas, algumas já bem adiantadas na implantação da Pastoral, nos moldes do Diretório Nacional da Pastoral Familiar, outras ainda em fase de estruturação, mas todas muito animadas pelo crescimento constatado. Dificuldades também são muitas, e vão desde a falta de formação das lideranças, a falta de entrosamento com as pastorais e movimentos, até um ou outro caso de incompreensão dos próprios sacerdotes.

Novas Diretrizes – A Coordenação Regional, formada nestes últimos dois anos, sentiu a necessidade de nortear as suas atividades através da elaboração de Diretrizes da Pastoral Familiar Regional. Um texto inicial foi apresentado na Assembléia e, após debate e emendas, foi aprovado por unanimidade, devendo ainda passar pela apreciação dos Bispos do Regional Sul II. A Assembléia achou por bem que essa mesma equipe permaneça à frente do Regional até a próxima Assembléia, quando então haverá a escolha de novos membros, conforme o texto aprovado.

Ações prioritárias – Sem deixar de lado o caminho de implantação da Pastoral, até chegar a todas as Paróquias e comunidades, bem como as ações permanentes dos três setores da Pastoral Familiar (pré e pós-matrimônio e casos especiais)  a Assembléia escolheu alguns pontos prioritários para um esforço maior de todos. São quatro as prioridades:

a)  O trabalho com casais de segunda união – São poucas as iniciativas já em andamento, e a urgência é cada vez mais premente. Um trabalho de formação de agentes e de acolhida a esses irmãos, que se encontram em segunda união, deverá ser feito com muita consciência e dentro das normas estabelecidas pela Igreja.

b) A defesa da vida – As situações em que a vida é ameaçada e agredida são cada vez mais freqüentes e graves. Nossa gente muitas vezes não conhece e por isso não defende as propostas e as práticas do trabalho pastoral. Uma formação mais sistemática e permanente deve solucionar essa dificuldade.

A Missa de encerramento da Assembléia, presidida por Dom João Bosco, teve como evangelho a parábola do Filho Pródigo, um presente, segundo o Bispo, muito apropriado para as reflexões destes dias. De fato, a misericórdia divina é o ponto de partida, o melhor meio e o ponto de chegada da nossa Pastoral Familiar.

Fonte: site pastoral familiar